Internacional – JOSÉ BERNARDINO DE SENA https://staging.aimprensaonline.com.br My WordPress Blog Thu, 20 Feb 2025 22:53:29 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8 Durante a Frieze Los Angeles, a illycaffè apresenta a nova illy Art Collection https://staging.aimprensaonline.com.br/2025/02/20/durante-a-frieze-los-angeles-a-illycaffe-apresenta-a-nova-illy-art-collection/ https://staging.aimprensaonline.com.br/2025/02/20/durante-a-frieze-los-angeles-a-illycaffe-apresenta-a-nova-illy-art-collection/#respond Thu, 20 Feb 2025 19:35:00 +0000 https://aimprensaonline.com.br/?p=68954 Internacional
Fotos: Divulgação

A illycaffè, marca de café mundialmente conhecida por sua qualidade sustentável e sua conexão única com o mundo da arte contemporânea, continua sua colaboração com a Frieze Los Angeles como parceira oficial mundial do café. Nesta sexta edição da feira internacional de arte contemporânea, a illycaffè apresenta pela primeira vez ao mercado americano a sua última illy Art Collection, que mostra as histórias de quatro artistas de renome. Trata-se de Simone Fattal, da Síria, Shirin Neshat, do Irã, Monica Bonvicini, da Itália, e Binta Diaw, uma artista milanesa de origem senegalesa. Cada artista utilizou a xícara illy como tela para refletir sobre questões culturais, ambientais e sociais importantes, compartilhando suas experiências como mulheres de diversas origens geográficas e sociais.

“Os direitos humanos são valores fundamentais que a illycaffè respeita e promove como parte do seu modelo de negócio, e é por isso que a empresa destaca a sua importância também através da linguagem da arte contemporânea. Estar presente na Frieze Los Angeles significa celebrar a ligação entre a arte e o café e reafirmar o nosso compromisso com as questões sociais, que hoje assumem um significado ainda mais profundo, no momento em que a comunidade de Los Angeles enfrenta os devastadores incêndios florestais das últimas semanas. Na illycaffè acreditamos que a arte tem o poder de ligar culturas e pessoas, transformando-se numa linguagem universal capaz de consciencializar e inspirar”, comentou Cristina Scocchia, CEO da illycaffè.

O motivo criativo da illy Art Collection também adorna o espaço illycaffè localizado na área externa, próximo à entrada. Aqui, a beleza da arte e a excelência do exclusivo blend de café da illy – que seleciona apenas 1% dos melhores grãos de Arábica – se unem para oferecer um momento de descontração aos visitantes, artistas e expositores.

A illy Art Collection criada pelas quatro artistas estará disponível em conjuntos de 2 e 4 xícaras para café espresso e cappuccino nas livrarias, na illy e-shop, lojas illy Caffè e illy Shop, nos canais de distribuição de varejo e em várias plataformas de comércio eletrônico.

Por Priscilla Merlino e Larissa Takahashi


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FAB vai transportar deportados dos EUA para Minas Gerais https://staging.aimprensaonline.com.br/2025/01/25/fab-vai-transportar-deportados-dos-eua-para-minas-gerais/ https://staging.aimprensaonline.com.br/2025/01/25/fab-vai-transportar-deportados-dos-eua-para-minas-gerais/#respond Sat, 25 Jan 2025 17:24:00 +0000 https://aimprensaonline.com.br/?p=68394 Internacional
Foto: © Foto FAB

A Força Aérea Brasileira (FAB) informou, neste sábado (25), que uma aeronave KC-30 foi destacada, após solicitação do governo federal, para prestar apoio  a passageiros deportados procedentes dos Estados Unidos que aguardam o término de seu traslado em Manaus.

A aeronave, segundo a FAB, decolou da Base Aérea de Brasília às 13h, com pouso previsto para 14h30 no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, na capital amazonense. “O tempo de solo em Manaus dependerá de trâmites diversos a serem realizados pelos órgãos competentes”, informou.

Segundo o comunicado, a FAB vai disponibilizar ainda profissionais de saúde para realizar o acompanhamento dos passageiros deportados – ao longo de todo o trajeto, até o destino final, o Aeroporto Internacional de Confins, em Belo Horizonte.

As operações de deportação em massa de imigrantes ilegais começaram poucos dias após o início do mandato do presidente norte-americano Donald Trump. Na noite da última quinta-feira (23), 538 pessoas foram detidas e centenas acabaram deportadas em operação anunciada pela Casa Branca.

“A administração Trump deteve 538 imigrantes ilegais criminosos”, anunciou a porta-voz Karoline Leavitt, acrescentando que centenas foram deportados em aviões do Exército norte-americano. “A maior operação de deportação em massa da história está em curso”, afirmou ele.

Ao longo da campanha presidencial, Trump prometeu conter a imigração ilegal nos EUA, cenário classificado por ele como “emergência nacional”.

Logo em seu primeiro dia na presidência, o Trump assinou uma série de ordens executivas destinadas a impedir a entrada de imigrantes nos Estados Unidos.

Por Paula Laboissière | Agência Brasil | Com informações da RTP.


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Venezuela fecha fronteira com o Brasil até a próxima segunda-feira https://staging.aimprensaonline.com.br/2025/01/11/venezuela-fecha-fronteira-com-o-brasil-ate-a-proxima-segunda-feira/ https://staging.aimprensaonline.com.br/2025/01/11/venezuela-fecha-fronteira-com-o-brasil-ate-a-proxima-segunda-feira/#respond Sat, 11 Jan 2025 14:51:00 +0000 https://aimprensaonline.com.br/?p=68123 Internacional

O Ministério das Relações Exteriores informou, na noite desta sexta-feira (10), que a fronteira da Venezuela com o Brasil foi fechada temporariamente, até a próxima segunda-feira (13). A medida foi implementada por decisão das autoridades venezuelanas.

Em nota, o Itamaraty divulgou orientações a brasileiros que vivem no país vizinho e, porventura, precisem de ajuda do governo brasileiro. Nesse caso, poderão acionar os plantões consulares da Embaixada do Brasil em Caracas (+58 414 3723337) e do Vice-Consulado em Santa Elena de Uairén (+58 424 9551570), ambos com Whatsapp.

Em cerimônia realizada na Assembleia Nacional da Venezuela, em Caracas, ontem, o presidente Nicolás Maduro foi empossado para o terceiro mandato como chefe do Executivo do país, para o período de 2025 a 2031. No discurso, Maduro destacou que falharam em impedir sua posse.

A disputa em torno da presidência do país tem causado apreensão dentro e fora da Venezuela. Diversos países contestaram o resultado das urnas e apontaram fraude nas eleições, e a véspera da posse presidencial foi marcada por animosidade, troca de acusações entre governistas e a oposição, e a prisão de adversários políticos do governo. 

Conforme noticiou a Agência Brasil, circularam notícias, na imprensa brasileira, na última quinta-feira (9), de que a principal expoente da oposição venezuelana, María Corina Machado, foi presa durante um protesto. O Comando Com Venezuela publicou nova comunicação informando que ela foi obrigada a gravar vídeos para negar a detenção e que foi condição para ser liberada. Autoridades alegaram que a ex-deputada criou um factóide para tentar “manchar” a posse do presidente Nicolás Maduro, marcada para esta sexta-feira (10) e afirmaram que as manifestações têm estado vazias.

Três dias antes da posse de Maduro, também foi reportada a prisão do ex-candidato à presidência do país, Enrique Márquez, do partido Centrados, acusado de tentativa de golpe de Estado. De acordo com o governo, Márquez estaria articulando uma posse paralela à presidência do país do opositor Edmundo González, a partir de alguma embaixada venezuelana no exterior.

O estremecimento nas relações do país vizinho com o Brasil foi permeado por críticas diretas da Venezuela. Para Maduro, o Brasil foi responsável por vetar seu ingresso no grupo do Brics, durante a cúpula da organização, em Kazan, na Rússia, em novembro. As acusações e rupturas diplomáticas se estenderam à Argentina e ao Paraguai.

Por Agência Brasil


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Ameaça de Trump contra Brics busca manter hegemonia do dólar https://staging.aimprensaonline.com.br/2024/12/02/ameaca-de-trump-contra-brics-busca-manter-hegemonia-do-dolar/ https://staging.aimprensaonline.com.br/2024/12/02/ameaca-de-trump-contra-brics-busca-manter-hegemonia-do-dolar/#respond Mon, 02 Dec 2024 19:54:00 +0000 https://aimprensaonline.com.br/?p=67363 Internacional

A ameaça feita pelo presidente eleito dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, de taxar em 100% as importações dos países do Brics que substituírem o dólar em transações comerciais procura manter a hegemonia da moeda estadunidense no mercado mundial, avaliam especialistas consultados pela Agência Brasil.

O professor de relações internacionais da Universidade Federal do ABC (UFABC), Gilberto Maringoni, destacou que Trump se preocupa com a principal arma dos Estados Unidos (EUA) para a dominação que exerce no mundo, que é o fato do dólar ser a moeda usada no comércio internacional.

“A perda do poder do dólar implica uma perda do poder dos Estados Unidos, do poder imperial sobre o mundo. Se a gente pensar que os Estados Unidos são uma potência militar, financeira e política que impõe o seu modo de vida através do cinema, da TV e de bens de consumo, a gente tem que perceber que o centro disso é a hegemonia que o país tem sobre a moeda padrão circulante no mundo inteiro, que é o dólar”, explicou Maringoni.

O pesquisador do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), Ronaldo Carmona, ressaltou que a hegemonia do dólar é central na geopolítica estadunidense e cita o congelamento das reservas russas em dólar que foram sequestradas para financiar a Ucrânia.

“Os países percebem de que a dependência do dólar é algo que pode ser bastante contraproducente uma vez que há muitos exemplos do uso do dólar como uma arma geopolítica. É disso que se trata. Do ponto de vista do Trump, obviamente, ele está falando alto para tentar manter essa condição de hegemonia do dólar”, explicou.

O presidente eleito dos EUA afirmou, em uma rede social, que vai exigir “um compromisso desses países de que eles não criarão uma nova moeda Brics, nem apoiarão nenhuma outra moeda para substituir o poderoso dólar americano ou enfrentarão tarifas de 100%”, disse, acrescentando que “não há chance de que o Brics substitua o dólar americano no comércio internacional, e qualquer país que tente deve dizer adeus à América”.

A preocupação de Trump se deve ao fato da moeda emitida pelo Tesouro estadunidense regular as transações em todo o mundo, explicou Gilberto Maringoni.

“Isso dá um poder imenso ao país porque ele pode fixar taxas de juros que serão as taxas de juros base das economias mundiais. Quando o FED [Banco Central dos EUA] mexe nas taxas de juros, isso impacta as taxas de juros no Brasil e outros países da periferia”, analisou.

Medidas para substituir o dólar nas relações comerciais foram discutidas durante a cúpula dos Brics deste ano em Kazan, na Rússia. O bloco é formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além de Irã, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos. Outros 13 países devem ser ainda convidados para participarem como membros parceiros do bloco.

Tanto Maringoni, quanto Carmona avaliaram que tem limites para essa estratégia de Trump de taxar os produtos dos países que contrariam, de alguma forma, a política trumpista.

“A madeira consumida nos Estados Unidos (EUA) é canadense [também ameaçado pelas taxações do Trump]. Isso implica um aumento de custos. Várias empresas americanas, a Tesla, inclusive, que é a empresa do Elon Musk [empresário aliado de Trump], têm fábricas na China e importam para os Estados Unidos. A Apple ainda tem divisões na China. Então, isso pode causar um aumento nos preços internos”, ponderou Maringoni.

Segundo Ronaldo Carmona, Trump corre o risco de elevar a inflação dos EUA se aplicar essa política de taxação de importações às últimas consequências.

“Trump vai privilegiar uma ação de força para a manutenção da hegemonia do dólar mesmo que as custas de determinados interesses comerciais dos EUA na sua relação com o Brics? Afinal de contas, estamos falando de grandes países que têm grandes correntes de comércio com os EUA”, comentou.

A substituição do dólar tem sido defendida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “A criação de uma moeda para as transações comerciais e investimentos entre os membros do Brics aumenta nossas condições de pagamento e reduz nossas vulnerabilidades”, disse Lula na reunião dos Brics de 2023.

O uso de moedas locais em substituição ao dólar tem sido defendido também pela ex-presidenta brasileira, Dilma Rousseff, que atualmente preside o banco dos Brics, o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD).

Por Lucas Pordeus León | Agência Brasil


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Argentina é único país do G20 que não aderiu à Aliança contra fome https://staging.aimprensaonline.com.br/2024/11/18/argentina-e-unico-pais-do-g20-que-nao-aderiu-a-alianca-contra-fome/ https://staging.aimprensaonline.com.br/2024/11/18/argentina-e-unico-pais-do-g20-que-nao-aderiu-a-alianca-contra-fome/#respond Mon, 18 Nov 2024 15:37:00 +0000 https://aimprensaonline.com.br/?p=67036 Internacional
Foto: © Tomaz Silva/Agência Brasil

O governo da Argentina foi o único do G20 a não aderir à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. A iniciativa promovida pelo Brasil busca criar uma plataforma independente internacional para captar recursos para financiar políticas de transferência de renda em países de renda baixa ou média-baixa.

A não adesão da Argentina ao projeto ocorre enquanto a pobreza aumenta no país, tendo ultrapassado 50% da população nos seis primeiros seis meses do presidente Javier Milei. O governo argentino ainda cortou verba para os comedores populares, levando ao fechamento de dezenas de restaurantes que distribui alimentos para pessoas em situação de pobreza.

A Aliança foi lançada nesta segunda-feira (18), na cúpula do G20, no Rio de Janeiro, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Aderiram à iniciativa 81 países, além da União Africana e União Europeia, nove instituições financeiras, 24 organizações internacionais e 31 entidades filantrópicas e não governamentais, somando 147 membros fundadores.

A adesão está aberta desde julho deste ano e os países podem aderir a qualquer momento. Além dos países do G20, aderiram à iniciativa nações como Uruguai, Ucrânia, Suíça, Nigéria, Angola, Colômbia, Jordânia, Líbano, entre outras. A expectativa é que a estrutura de governança da Aliança esteja pronta até 2025.

Neste domingo (17), o secretário-geral da ONU, António Guterres, ao ser questionado sobre a postura do governo Milei no G20, pediu para que todos os países terem consensos em torno de temas para combater a desigualdade.

“Faço esse apelo a todos os países, agora que estão em curso as negociações do G20, para que tenham espírito de consenso, para que exibam bom senso e que encontrem as possibilidades de transformar essa reunião do G20 num êxito, com decisões que sejam relevantes para a ordem internacional. Se o G20 se divide, ele perde importância a nível global. E, do meu ponto de vista, é algo indesejável para um mundo que já tem tantas divisões geopolíticas”, disse o secretário-geral.

Existe a expectativa ainda se Milei irá concordar com outras iniciativas do Brasil no G20, como a proposta para taxação dos super ricos e de medidas contra as mudanças climáticas. 

No caso da Aliança Contra a Fome, a adesão ao programa é formalizada por meio de uma Declaração de Compromisso que define medidas gerais e personalizadas a serem adotadas pelos membros da Aliança Global contra a fome alinhadas “com as prioridades e condições específicas de cada membro”. 

O governo brasileiro espera beneficiar 500 milhões de pessoas com programas de transferência de renda em todo o mundo até 2030, além expandir as refeições escolares de alta qualidade para mais 150 milhões de crianças em países com pobreza infantil e fome endêmicas, e arrecadar bilhões em crédito e doações por meio de bancos multilaterais de desenvolvimento para implementar esses e outros programas.

Segundo a Organização da ONU para Alimentação e Agricultura (FAO), cerca de 750 milhões de pessoas passaram fome no mundo em 2023, o que dá uma pessoa com fome para cada 11 no mundo.

Por Lucas Pordeus Leon | Agência Brasil


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Secretário-geral da ONU pede “espírito de consenso” para G20 avançar https://staging.aimprensaonline.com.br/2024/11/17/secretario-geral-da-onu-pede-espirito-de-consenso-para-g20-avancar/ https://staging.aimprensaonline.com.br/2024/11/17/secretario-geral-da-onu-pede-espirito-de-consenso-para-g20-avancar/#respond Sun, 17 Nov 2024 21:53:00 +0000 https://aimprensaonline.com.br/?p=66991 Internacional
Foto: © Tânia Rêgo/Agência Brasil

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, disse neste domingo (17) que os países do G20 precisam buscar consensos e não divisões, se quiserem avançar na redução das desigualdades globais. A declaração foi dada ao ser questionado sobre o presidente argentino Javier Milei, que se opõe ao multilateralismo, aos acordos climáticos e, recentemente, foi o único a votar contra resolução da ONU pelo fim da violência contra mulheres e meninas. A Argentina, de Milei, é um dos países que estará presente na Cúpula do G20, no Rio de Janeiro, na segunda (18) e terça-feira (19).

“A Agenda 2030 teve consenso de todos os países do mundo e é o caminho claro para enfrentar as tremendas desigualdades e injustiça que existem no mundo. E, por isso, eu faço esse apelo a todos os países, agora que estão em curso as negociações do G20, para que tenham espírito de consenso, para que exibam bom senso e que encontrem as possibilidades de transformar essa reunião do G20 num êxito, com decisões que sejam relevantes para a ordem internacional. Se o G20 se divide, ele perde importância a nível global. E, do meu ponto de vista, é algo indesejável para um mundo que já tem tantas divisões geopolíticas”, disse o secretário-geral.

Uma das preocupações no G20 é em relação a capacidade de influência de Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, que compartilha do pensamento político de Milei, e pode recorrer aos aliados para defender ideias de dissensão durante os debates da Cúpula. Ao ser perguntado sobre como os países deveriam se preparar para o governo Trump, que começa no ano que vem, Guterres disse que o melhor caminho é manter e reforçar o diálogo global .

“O principal é reconhecer a importância do multilateralismo e das instituições. Se os países fizerem isso no nível das Nações Unidas, no nível das leis internacionais, e adotarem um diálogo mínimo, e se eles forem hábeis em todas essas áreas para fazer uma batalha forte em favor do multilateralismo, essa é melhor possibilidade de resposta”, disse o secretário.

António Guterres deu entrevista coletiva nesse domingo no espaço no centro de imprensa do G20, ao lado Museu de Arte Moderna do Rio. Ele falou de outros temas como as guerras na Ucrânia e na Palestina, a crise climática e a necessidade de reforma do Conselho de Segurança da ONU.

“Estou vindo da COP 29, em Baku, Azerbaijão. Neste trajeto eu tenho visto e ouvido preocupações sobre a crise climática. O ano de 2024 deve ser o mais quente da história. Vemos os impactos em todos os lugares. E não precisamos ir longe. A seca na Amazônia e as enchentes no Sul do Brasil são exemplos contundentes disso”.

“Agora é hora de as maiores economias liderarem pelo exemplo. Falhar não é uma opção. Há muitos desafios, mas também há muitas soluções possíveis. Isso é crucial para restaurar a confiança e a legitimidade do sistema global”.

“É óbvio que os Estados Unidos são importantes para conter a crise climática. Mas os Estados Unidos são um país federal e uma economia de mercado. E todos os sinais dados pelo mercado hoje são no sentido de priorizar opções sustentáveis mais verdes e mais baratas de produzir energia. Então, estou confiante de que que o dinamismo da economia americana e da sociedade americana vão se mover na direção da ação climática, ao reconhecer que a influência dos governos hoje é muito menor do que já foi no passado”.

“O Conselho de Segurança corresponde ao mundo de 1945. Para dar um exemplo, há três países europeus que são membros permanentes do Conselho de Segurança. Não há nenhum país africano, nem latino-americano. Ele não corresponde ao mundo de hoje, E tem revelado uma grande ineficácia por causa das divisões políticas. E tem um problema de legitimidade porque não representa a realidade dos nossos tempos. Há necessidade de reforma do Conselho de Segurança. E uma dessas questões tem a ver com a adesão de novos países, nomeadamente do Sul Global, permanentes ou não, e com revisão do método de trabalho para que possa ser mais eficaz. A reforma do Conselho é um dos pilares essenciais das mudanças para que tenhamos um mundo mais justo”.

“Sobre o Oriente Médio, eu acredito que não podemos ter posturas dúbias. Nós temos que aplicar os mesmos princípios em qualquer lugar. Nós temos que aplicar a lei internacional. E no Oriente Médio nós precisamos de paz, mas paz de uma maneira que garanta os direitos dos palestinos, assim como os direitos dos israelenses, de ter dois estados vivendo em paz e segurança. E, ao mesmo tempo, nós precisamos direcionar a crise imediata. Nós podemos condenar o ataque do Hamas, mas reconhecer que eles não justificam o sofrimento coletivo do povo palestino. É preciso um cessar fogo imediato e prover ajuda humanitária efetiva em Gaza”.

Por Rafael Cardoso | Agência Brasil


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EUA formalizam apoio à conservação em visita de Biden à Amazônia https://staging.aimprensaonline.com.br/2024/11/17/eua-formalizam-apoio-a-conservacao-em-visita-de-biden-a-amazonia/ https://staging.aimprensaonline.com.br/2024/11/17/eua-formalizam-apoio-a-conservacao-em-visita-de-biden-a-amazonia/#respond Sun, 17 Nov 2024 18:34:00 +0000 https://aimprensaonline.com.br/?p=66999 Internacional

O governo dos Estados Unidos anunciou na manhã deste domingo (17) a consolidação de um pacote de ajuda a iniciativas de conservação da Amazônia, como parte de seu programa nacional de combate às mudanças climáticas. O presidente americano Joe Biden visitou Manaus neste domingo. 

Foi a primeira visita de um presidente estadunidense à Amazônia no exercício do mandato, onde foram anunciados acordos bilaterais, marcando os 200 anos de relação mútua entre Brasil e Estados Unidos; ações em conjunto com ONGs e empresas, inclusive bancos brasileiros e atuação no apoio ao combate ao crime organizado, especialmente a ação ilegal em mineração e derrubada de árvores e o combate a incêndios florestais. 

As ações, segundo o anúncio, são para “ajudar a acelerar os esforços globais para combater e reverter o desmatamento e implantar soluções baseadas na natureza que reduzam as emissões, aumentem a biodiversidade e construam resiliência a um clima em mudança”.

Simbólica, a ação amplia o leque de iniciativas para o que a Casa Branca coloca como financiamento climático internacional, e se opõe a algumas posições públicas do presidente eleito Donald Trump, notório negacionista do impacto da ação humana sobre o clima. 

Na nota sobre o pacote, o governo americano lembra que “desde o primeiro dia do governo Biden-Harris, a luta contra as mudanças climáticas tem sido uma causa definidora da liderança e da presidência do presidente Biden”.

“Nos últimos quatro anos, o governo criou um novo manual que transformou o combate à crise climática em uma enorme oportunidade econômica – tanto em casa quanto no exterior. Depois de liderar a ação doméstica mais significativa sobre clima e conservação da história e liderar os esforços globais para enfrentar a crise climática, hoje o presidente Biden está viajando para Manaus, Brasil, onde se reunirá com líderes indígenas e outros”, diz a nota.

A ação anunciada comemora a marca de US$ 11 bilhões anuais garantidos para ações de conservação em todo o mundo, aumento alegado por Washington de seis vezes em relação ao orçamento para financiamento bilateral no começo do governo Biden, quando sucedeu o primeiro mandato de Trump.  

Parte das ações virá por meio do escritório federal Corporação Financeira de Desenvolvimento Internacional dos EUA (DFC) e do Banco de Exportação e Importação dos EUA (Exin). O primeiro doará US$ 3,71 bilhões e o segundo US$ 1,6 bilhão ainda este ano.

Entre os anúncios formalizados em Manaus, os Estados Unidos doarão US$ 50 milhões para o Fundo Amazônia, dobrando a contribuição do país a esse instrumento internacional de financiamento; lançarão uma coalização de investidores, em parceria com o banco BTG Pactual, para restauração de terras e apoio à bioeconomia, que pretende conseguir US$ 10 bilhões até 2030, focados em projetos de remoção de emissões e apoio às comunidades locais; o apoio a iniciativas de geração de créditos de carbono com reflorestamento de áreas convertidas em pastagens, sob responsabilidade da empresa Mombak; a entrada do país no Fundo Florestas Tropicais para Sempre (FFTS), proposto pelo presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e em fase de modelamento e instalação, com uso de capital privado.

Estão previstos investimentos diretos, como o de US$ 180 milhões junto à Coalizão Redução de Emissões por meio do Avanço do Financiamento Florestal (Leaf), para ações de reflorestamento no Pará; a ampliação de um acordo de investimento e cofinanciamento entre o DFC e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ampliando acordo assinado mês passado; o financiamento para o Laboratório de Investimentos em Soluções Baseadas na Natureza (SbN), com US$ 2 milhões do fundo Usaid para a iniciativa, do Instituto Clima e Sociedade e de financeiras; o investimento de US$ 2,6 milhões no projeto Rainforest Wealth, do Imaflora e do Instituto Socioambiental (ISA), além de pouco mais de US$ 10 milhões em investimento a outros projetos em bioeconomia, cadeias de suprimentos de baixo carbono e outras modalidades de produção local, e outros cerca de US$ 14 milhões em financiamento direto à atuação de comunidades indígenas.

O anúncio do pacote também incluiu três pontos críticos na proteção do bioma: o combate à extração ilegal de madeira,o combate à mineração ilegal e a assistência para o combate ao fogo.

Contra a extração de madeira haverá treinamento em tecnologia para identificação de origem da madeira, a partir da técnica de Espectrometria de Massa (Dart-Tofms: Análise Direta em Espectrometria de Massa em Tempo Real de Voo), para identificar de onde partem as madeiras fiscalizadas com precisão.

O pacote anunciado destaca a participação dos Estados Unidos no financiamento do combate a atividades criminosas com atuação em mineração ilegal e tráfico de mercúrio, com doação de US$ 1,4 milhão.

Contra as queimadas, destacam-se a parceria de 15 anos com o Instituto Brasileiro de Pesquisas Espaciais (Inpe), por meio da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), que atua com a rede de satélites de monitoramento dos Estados Unidos. Também haverá treinamento do Serviço Florestal dos EUA para “o manejo inclusivo do fogo, capacitando mulheres e comunidades indígenas, incluindo a primeira brigada de incêndio indígena só de mulheres no Tocantins e no Maranhão. 

Agência Brasil ouviu o movimento Amazônia de Pé, que congrega 20 mil ativistas e cerca de 300 organizações. Sua porta-voz e diretora, Daniela Orofino, declarou que recebeu “com muita alegria a notícia dada pelo presidente Biden hoje (17), de que os EUA irão apoiar o Fundo Floresta Tropical para Sempre, uma proposta encabeçada pelo governo brasileiro para financiamento multilateral da proteção das florestas tropicais. Essa é uma demanda que os povos tradicionais e a Amazônia de Pé estão levantando há algum tempo, para que o Fundo efetivamente saia do papel”. 

“Um país como os EUA, que produz impactos que têm relação direta com as mudanças climáticas, têm também a responsabilidade de investir em ações globais de mitigação, e a Amazônia está no centro das políticas da mudança climática”, disse Orofino.

“A questão da terra é chave para o combate à crise climática. Demarcar territórios indígenas e de comunidades tradicionais na Amazônia e garantir recursos para a sua proteção é o caminho. Precisamos fazer o dinheiro chegar nos povos da floresta, que são guardiões desses espaços, e nas estruturas de proteção, como o Ibama e o ICMBio. Por isso, ficaremos atentas para que esse apoio seja implementado, ainda que com os desafios que virão com a mudança de governo norte-americano”, disse Daniela Orofino.

O secretário executivo do Observatório do Clima, Marcio Astrini, disse que o anúncio é positivo e pode consolidar políticas públicas que estão sendo estruturadas na região.

˜São anúncios extremamente importantes, e a maioria deles relacionados à proteção da Amazônia, à defesa da biodiversidade e combate ao desmatamento. O desmatamento é um dos principais fatores hoje de emissões de gás de efeito estufa no Brasil. Zerar o desmatamento é algo absolutamente possível. O atual governo, inclusive, vem diminuindo de forma bastante substancial as taxas de desmatamento, nos dois últimos anos, cerca de 45% de redução, e esses investimentos vão permitir que essas políticas de combate ao desmatamento continuem fortalecidas e também que uma economia de floresta seja colocada no local, nos lugares que hoje você tem o desenvolvimento de uma economia de destruição. Portanto, a preservação se torna uma forma de gerar renda, de gerar benefícios, para a população, e é isso que a gente precisa, combater o crime, gerar renda através da proteção da floresta. Esse tipo de anúncio que está sendo feito vai nessa direção e por isso da importância”.

O secretário executivo da organização não governamental dedicada à redução de emissões, ressaltou o “destaque bastante especial vai para a questão do Fundo Amazônia”.

“Os Estados Unidos chegaram a já depositar cerca de US$ 50 milhões no Fundo Amazônia nesse último período. Pelo anúncio parece que a gente vai ter mais um depósito de US$ 50 milhões e o Fundo Amazônia tem demonstrado ao longo do tempo que é um instrumento fundamental para o combate ao desmatamento e combate ao crime ambiental, uma vez que quase todos os desmatamentos da Amazônia acontecem na ilegalidade˜.

Por Guilherme Jeronymo | Agência Brasil


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Renato Casagrande é recebido pelo Papa Francisco, no Vaticano https://staging.aimprensaonline.com.br/2024/11/09/renato-casagrande-e-recebido-pelo-papa-francisco-no-vaticano/ https://staging.aimprensaonline.com.br/2024/11/09/renato-casagrande-e-recebido-pelo-papa-francisco-no-vaticano/#respond Sat, 09 Nov 2024 13:50:00 +0000 https://aimprensaonline.com.br/?p=66844 Internacional
Fotos: Vatican News

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, foi recebido pelo Papa Francisco, em audiência privada no Vaticano na manhã deste sábado (9). O encontro foi solicitado pelo arcebispo de Vitória, Dom Dario, e pelo bispo auxiliar, Dom Andherson Franklin, junto à Nunciatura, que representa a Santa Sé no Brasil.

O chefe da Igreja Católica recebeu o governador e a primeira-dama, Maria Virginia Casagrande, na Biblioteca Privada do Palácio Apostólico São Damásio.

Na audiência, de aproximadamente 30 minutos, Casagrande presenteou o Papa com uma obra de arte da imagem do Santo Anchieta, que foi canonizado pelo Papa Francisco. A obra foi criada pelo artista plástico capixaba, Ivan Coelho. A imagem do Santo Anchieta é de madeira com detalhes em aço, simbolizando as riquezas do Estado.

Casagrande falou sobre as mudanças climáticas, tema em que o Santo Padre se mostrou profundamente preocupado, principalmente com o degelo do Polo Norte. O governador capixaba também apresentou à Francisco alguns símbolos do Espírito Santo, como: a Festa da Penha; o Convento da Penha, santuário religioso franciscano, mesma ordem do Papa; o Palácio Anchieta; e o Santuário de José de Anchieta, que fica na cidade de Anchieta, localizada na microrregião Litoral Sul do Estado.

O mandatário capixaba também apresentou a Bandeira do Espírito Santo, explicando ao Papa que a frase “Trabalha e Confia” é um resumo da frase dita por Santo Inácio de Loyola e comentou sobre as cores, que homenageam o manto de Nossa Senhora da Penha. O Santo Padre abençoou a bandeira que agora ficará exposta no Gabinete do Governador, no Palácio Anchieta.

Por Giovani Pagotto


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Agricultura Familiar da Bahia encanta o mundo no Salon du Chocolat em Paris https://staging.aimprensaonline.com.br/2024/11/03/agricultura-familiar-da-bahia-encanta-o-mundo-no-salon-du-chocolat-em-paris/ https://staging.aimprensaonline.com.br/2024/11/03/agricultura-familiar-da-bahia-encanta-o-mundo-no-salon-du-chocolat-em-paris/#respond Sun, 03 Nov 2024 10:25:00 +0000 https://aimprensaonline.com.br/?p=66614 Agronegócios | BA
Fotos: Ascom/CAR

A agricultura familiar baiana está conquistando destaque no cenário internacional no Salon du Chocolat 2024, em Paris. Considerado o maior evento de cacau e chocolate do mundo, a feira iniciou nesta quarta-feira (30/10) e segue até domingo (03/11), reunindo os maiores nomes da indústria para celebrar a excelência global do cacau.

Com o apoio do Governo do Estado da Bahia, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), a Bahia leva a Paris uma vitrine diversificada de produtos, que inclui chocolates, cafés, geleias, palmito, frutas desidratadas e pasta de castanha de caju, reforçando a alta qualidade e sustentabilidade da produção familiar baiana.

Nesta 25ª edição do evento, nove cooperativas baianas participam, com o objetivo de firmar novos contratos e expandir o alcance dos produtos no mercado europeu. O diretor da União Nacional das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes), Ícaro Rennê, destaca a importância da participação da Bahia. “Com o apoio da CAR, estamos mostrando a diversidade e qualidade dos produtos da agricultura familiar da Bahia, oferecendo ao público francês e internacional um gostinho da nossa terra”.

A força das cooperativas baianas atraiu a atenção de especialistas e consumidores de diversos países, destacando a importância do cultivo e processamento sustentável do cacau e de outros produtos.

Para Josivaldo Dias, diretor comercial da Cooperativa da Agricultura Familiar e Economia Solidaria da Bacia do Rio Salgado e Adjacências (Coopfesba), que representa os produtos com a marca Bahia Cacau, o evento é uma vitrine única para a agricultura familiar. “Estar nesse evento extraordinário é uma oportunidade para apresentar nossos produtos ao mercado internacional e compartilhar o sabor da agricultura familiar. Nosso cacau traz valor agregado e impulsiona o desenvolvimento econômico e a inclusão social em nossas comunidades”.

Rogério Assunção, da Natucoa, marca da Cooperativa de Serviços Sustentáveis da Bahia (Coopessba), também expressa a gratidão pelo suporte estadual. “A participação no Salon du Chocolat, mais uma vez, está sendo um sucesso. A Natucoa agradece pelo apoio da CAR, que nos possibilita estar aqui e conquistar novos espaços”.

A presença da agricultura familiar baiana em eventos como o Salon du Chocolat reforça o compromisso do Estado com o fortalecimento do setor. Os investimentos direcionados à agricultura familiar têm viabilizado não apenas a expansão de mercado, mas também consolidação da Bahia como uma das referências mundiais no cultivo de cacau e na produção de alimentos de alta qualidade e sabor inigualável.

Da Redação | Com informações da Ascom/CAR


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Opas eleva risco de febre do Oropouche nas Américas para alto https://staging.aimprensaonline.com.br/2024/08/05/opas-eleva-risco-de-febre-do-oropouche-nas-americas-para-alto/ https://staging.aimprensaonline.com.br/2024/08/05/opas-eleva-risco-de-febre-do-oropouche-nas-americas-para-alto/#respond Mon, 05 Aug 2024 13:07:00 +0000 https://aimprensaonline.com.br/?p=64850 Saúde
Foto: © Conselho Federal de Farmácia/Divulgação

A Organização Pan-Americana da Saúde (OMS), braço da Organização Mundial da Saúde nas Américas (OMS), emitiu neste sábado (3) um alerta epidemiológico de risco alto para a febre do Oropouche no continente.

De acordo com a entidade, a decisão foi tomada em razão de “recentes mudanças altamente preocupantes” nas características clínicas e epidemiológicas da doença, incluindo o registro de casos em localidades fora das chamadas regiões endêmicas. 

Outros fatores levados em consideração para a publicação do alerta de nível alto são as duas mortes por febre do Oropouche confirmadas no interior da Bahia e a identificação de uma potencial transmissão vertical do vírus (da mãe para o bebê durante a gestação ou parto). A Opas monitora ainda óbitos fetais e casos de recém-nascidos com anencefalia que podem estar relacionados à infecção. 

“Reconhecendo que essas observações ainda se encontram em fases iniciais de investigação e que a verdadeira trajetória da doença ainda é desconhecida, o nível de risco para a região foi ampliado para alto”, destacou a entidade. 

“Tudo isso baseado nas informações atuais e disponíveis, com um nível moderado de confiança e com bastante cautela”, completou a Opas. 

De acordo com o documento, os critérios considerados para atualizar o nível de risco regional para a febre do Oropouche incluem risco potencial para a saúde humana. A apresentação clínica do vírus na maioria dos casos varia de leve a moderada com sintomas autolimitados que, geralmente se resolvem em sete dias. Apesar das complicações serem raras, casos esporádicos de meningite séptica foram documentados. Mais recentemente, dois casos de mortes associadas ao vírus foram deportadas no Brasil em meio a um surto da doença no país. Essas mortes respondem pelos primeiros casos fatais associados à doença no mundo.

Para a decisão, a organização também considerou a transmissão vertical do vírus, que está sob investigação. No dia 12 de julho, o Brasil informou a Opas sobre potenciais casos de transmissão vertical da febre do Oropouche e suas consequências. No dia 30 de julho, cinco potenciais casos de transmissão vertical do vírus haviam sido reportados no Brasil, incluindo quatro casos de morte fetal e um caso de aborto espontâneo no estado de Pernambuco, além de quatro casos de recém-nascidos com microcefalia nos estados do Acre e do Pará. As investigações estão em andamento.

A Opas também lista o risco de propagação da doença, contextualizando que, entre 1° de janeiro e 30 de julho de 2024, 8.078 casos confirmados haviam sido reportados em pelo menos cinco países das Américas, incluindo Bolívia (356 casos), Brasil (7.284 casos), Colômbia (74 casos), Cuba (74 casos) e Peru (290 casos). No Brasil, 76% dos casos foram registrados na Amazônia.  

De acordo com a Opas, pelo menos 10 estados brasileiros fora da região amazônica já confirmaram transmissão autóctone ou local da febre do Oropouche, alguns de forma inédita para a doença. “Essa informação sugere que, no último trimestre, casos foram reportados em novas áreas e em novos países, sinalizando a expansão do vírus pelas América”.

“Desde a sua identificação, em 1955, o vírus causou surtos em diversos países da América do Sul e da região amazônica, em grande parte por conta do vetor Culicoides paraensis, do potencial vetor Culex e seus hospedeiros, como preguiças e primatas.”

“O risco de propagação de vetores e, consequentemente, da transmissão da febre do Oropouche está aumentando em razão das mudanças climáticas, do desmatamento, da urbanização descontrolada e não planejada e de outras atividades humanas que afetam o habitat e favorecem a intervalos entre vetor e hospedeiro. Até o momento, não há evidência de transmissão do vírus entre humanos”, concluiu a Opas.

 Por Paula Laboissiere | Agência Brasil 


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